Ramira Gomes da Silva, de 22 anos, foi condenada a 34 anos de prisão pelo assassinato de seu filho de quatro meses, ocorrido em maio de 2021. O tribunal do júri a considerou culpada por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. A sentença foi proferida pelo juiz Anderson Candiotto, que determinou que Ramira cumpra a pena em regime fechado, sem possibilidade de recorrer em liberdade.
O promotor Luiz Fernando Rossi Pipino manifestou satisfação com a decisão. “Estamos satisfeitos com a decisão soberana do tribunal do júri e com a sentença prolatada pelo juiz togado na fixação da pena. A barbaridade praticada foi um ato brutal e covarde. Uma ação perversa”, declarou Pipino.
Detalhes do Caso
O crime foi cometido com requintes de crueldade. Na madrugada de 14 de maio, Ramira asfixiou o bebê com um travesseiro, precisando de duas tentativas para concluir o ato. Em seguida, ela levou o corpo até a pia da cozinha, onde cortou as mãos e pés do filho para facilitar a ocultação do cadáver. Os membros foram colocados em latas de leite em pó e descartados na lixeira em frente à casa. O tronco e a cabeça foram enterrados em uma cova rasa no quintal.
Após o crime, Ramira limpou o local, jogou fora as roupas usadas e foi ao mercado comprar produtos de limpeza para eliminar vestígios de sangue. Na manhã seguinte, compareceu a uma consulta no dentista como se nada tivesse ocorrido. Os restos mortais foram descobertos por um cachorro, que alertou os vizinhos, levando-os a chamar a polícia.
A condenação de Ramira Gomes da Silva marca o desfecho de um caso marcado por extrema brutalidade e choque na comunidade.
Ver essa foto no Instagram
Deixe o seu Comentário