Após dias de angústia e buscas intensas, os corpos de Hugo Fernando Alves de Proença Almeida Zulim e José Aguinaldo Feijó Marcondes foram encontrados neste domingo (13), em locais distintos, próximos a um rio no Distrito de Entre Rios, em Nova Ubiratã. Ambos estavam desaparecidos desde a última quinta-feira (10), quando foram vistos pela última vez saindo para trabalhar.
De acordo com informações repassadas pelas autoridades, os dois homens teriam sido sequestrados e executados ainda na quinta-feira, logo após o desaparecimento. Os corpos foram localizados por equipes de busca, que atuaram com o apoio das polícias Civil e Militar. Há indícios de que os autores dos assassinatos tentaram ocultar os cadáveres, lançando-os no rio.
A Polícia Civil de Nova Ubiratã agora investiga os responsáveis pelos crimes e trabalha com a hipótese de envolvimento com o tráfico de drogas local. Testemunhas relataram que, na noite anterior ao desaparecimento, Hugo e José demonstravam comportamento agitado e chegaram a discutir com indivíduos supostamente ligados ao tráfico. Ambos seriam usuários de entorpecentes, conforme relato da esposa de Hugo.
A busca pelos dois teve início após o registro de um boletim de ocorrência na sexta-feira (11), feito pela esposa de Hugo. Segundo ela, o marido e o amigo haviam viajado no sábado anterior (05) para realizar um serviço de pintura em uma escola da região. Durante a semana, foram vistos por algumas pessoas trabalhando normalmente, mas desapareceram subitamente.
“Acordei com uma ligação da esposa do José, dizendo que precisava falar comigo urgente. Já achei estranho, porque nenhum dos dois atendia mais o telefone”, relatou a mulher.
Ainda de acordo com o depoimento, os pertences de ambos permaneceram no alojamento onde estavam hospedados. A casa foi encontrada com a porta trancada, sem as chaves, e marcas de perfuração nas janelas, possivelmente feitas com faca. Nenhuma roupa ou objeto pessoal foi levado do local, o que levantou suspeitas de um crime premeditado.
O caso segue sob investigação. A Polícia Civil trata as mortes como homicídios qualificados, e novas diligências estão sendo realizadas para identificar e localizar os autores.
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