O bebê Moizes Amorin da Cruz, de apenas 3 meses de idade, veio a óbito nesta terça-feira (30.04), deixando sua família devastada, após o que parece ter sido uma série de erros médicos. O caso, que começou com sintomas de gripe, culminou em uma tragédia evitável.
A mãe do pequeno Moizes relata que buscou ajuda inicialmente na Unidade de Pronto Atendimento da Zona Leste de Sorriso, onde o bebê foi medicado e liberado para casa. No entanto, diante da falta de melhora e do agravamento dos sintomas, ela retornou à UPA duas vezes, sendo submetida a um tratamento superficial em ambas as ocasiões.
Somente quando a situação se deteriorou ainda mais é que a família decidiu recorrer a exames particulares, revelando um diagnóstico muito mais grave do que o inicialmente presumido. O médico particular recomendou a internação imediata da criança, mas, infelizmente, já era tarde demais.
Durante o trágico episódio, a mãe relata que suas preocupações foram ignoradas e suas súplicas por um tratamento mais adequado foram desconsideradas. Mesmo quando evidências de complicações surgiram, incluindo um hematoma que foi erroneamente diagnosticado como uma simples assadura, a atenção médica adequada não foi proporcionada.
A falta de encaminhamento adequado para um hospital especializado e a falta de comunicação entre os profissionais de saúde parecem ter contribuído diretamente para o desfecho fatal.
O desespero e a indignação da mãe de Moizes ecoam as preocupações de muitos, questionando como um sistema de saúde pode falhar tão terrivelmente em proteger os mais vulneráveis. Este triste incidente destaca a necessidade urgente de revisão e melhoria nos protocolos de atendimento médico, garantindo que casos como este nunca mais se repitam.
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Redação Portal Estadão MT
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