Um homem entrou em confronto com policiais civis durante uma operação deflagrada nessa quarta-feira (3), suspeito de envolvimento no sequestro e assassinato de um jovem ocorrido no último domingo.
Na casa onde estava, a equipe policial localizou materiais que reforçam a suspeita de atuação organizada: uniformes falsos semelhantes aos utilizados por forças de segurança, duas pistolas, um revólver, facões, rádios comunicadores e outros equipamentos. Houve troca de tiros no momento da abordagem e o homem acabou ferido. Ele recebeu atendimento dos bombeiros e foi encaminhado ao Hospital Regional. Após atendimento, o suspeito identificado como Luiz Afonso da Cruz Palheta foi a óbito.
Em fala o delegado Paulo Brambilla destaca: “tudo indica que ele seria suspeito de diversos assassinatos na cidade, inclusive deste último, sendo reconhecido pelas pessoas como a pessoa mais cruel do grupo, possui vários mandados de prisão em aberto. Hoje, a equipe conseguiu localizar o local em que estaria, só que como se trata de um sujeito com alta periculosidade, a maioria da delegacia foi acionada para ajudar neste cumprimento de prisão,” disse o delegado. “Quando nos deslocamos em encontro a este suspeito, ele estava em poder de armas de fogo, vários uniformes de polícia, estava escondido na residência e reagiu contra a equipe policial que efetuou alguns disparos contra ele, que foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros”, acrescentou.
As investigações também apontam para a brutalidade com que a vítima foi morta. Conforme o delegado, “a vítima foi assassinada com uso de uma corda, inclusive quando o corpo foi encontrado estava no pescoço dele. O relato é que ele (suspeito baleado) junto de outro elemento, teriam pegado cada um de um lado e apertado a corda, quase arrancando o pescoço da vítima de tanta força. Um sujeito de extrema periculosidade, inclusive ameaçou outro integrante do grupo criminoso, para continuar diligências. Ele veio foragido do estado do Pará, só que aqui conseguimos encontrar ele.”
Os investigadores permanecem em diligências. Todo o material apreendido será encaminhado à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
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