Esta semana, a BR-163, uma das principais artérias rodoviárias do Brasil, encontra-se envolta em um clima de tensão. Caminhoneiros dos estados de Mato Grosso e Pará estão se mobilizando para uma possível paralisação geral em protesto contra os baixos preços do frete e a polêmica cobrança do eixo erguido nos pedágios.
Até o momento, não foram reportados bloqueios na rodovia, porém as autoridades permanecem vigilantes em relação à situação, que é acompanhada de perto.
Motivação da greve:
Os caminhoneiros apresentam duas principais reivindicações como motivadoras da greve em potencial:
Preço do frete: A categoria argumenta que os valores praticados pelo frete estão defasados e não são suficientes para cobrir os custos operacionais dos profissionais.
Cobrança do eixo erguido: A imposição desta taxa nos pedágios é contestada pelos caminhoneiros, que a consideram ilegal e pesada financeiramente.
Regiões mais afetadas:
Pará: O Pará emerge como epicentro da mobilização, com relatos de caminhoneiros já cessando suas atividades em protesto.
Mato Grosso: Em Mato Grosso, a situação é menos clara. Embora haja rumores de paralisação em algumas localidades, como Sorriso, Sinop e Nova Mutum, não há confirmação oficial até o momento.
Tentativas de diálogo:
O site Nortão MT contatou diversas associações de caminhoneiros, as quais estão em busca de soluções para as demandas da categoria, como uma revisão nos preços do frete e a suspensão da cobrança do eixo erguido.
Impacto da greve:
Uma possível paralisação dos caminhoneiros poderia ter consequências significativas para a economia brasileira, especialmente no que tange ao escoamento da produção agrícola. A BR-163 representa uma via vital para o transporte de grãos, incluindo soja e outros produtos, em direção ao porto de Miritituba, no Pará.
Redação Portal Estadão MT
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